Total de visualizações de página
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Tão familiar é a fisionomia da saudade. E a lembrança da labareda alta do desejo, indo além: ao desalcance dos olhos.O toque constante, desavisado, parecendo uma distração. O olhar intenso, querendo ver o campo sutil das palavras.E toda nossa existência ampliada pelo sol do amor. Tão familiar a fisionomia da saudade, que ainda posso ver os pêlos saindo dos poros, tão junto meu rosto do teu. Das arranhaduras da carícia bem feita que uma barba mal feita faz. E um jeito de trazer minha cabeça pro lugar mais escurinho entre o travesseiro e o teu pescoço. Teu cheiro todo lá, naquele abrigo antes do sono. E no derradeiro das frases, o corpo insinuando mais que uma leitura, mais que uma dança, mais que comunhão...(Marla Queiroz)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário